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VÍDEO: no Diário da Manhã, o professor Getúlio Bessa fala sobre os 200 anos da adesão do Maranhão

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 28 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

Ele afirmou que, apesar de ser uma data não muito lembrada por grande parte da população, foi um momento importante para a história do Maranhão


Agência Assembleia

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O programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, nesta quinta-feira (27), o professor de História Getúlio Bessa, que falou sobre os 200 anos da adesão do Maranhão à Independência do Brasil. Ele afirmou que, apesar de ser uma data não muito lembrada por grande parte da população, foi um momento importante para a história do Maranhão.


“Se formos às ruas de São Luís e perguntarmos para as pessoas qual o motivo do feriado, poucos saberão dizer. Foi um processo que envolveu atores sociais que a historiografia oficial buscou esconder. Tivemos a participação de pessoas de segmentos populares, mas que são pouco lembradas. Então, teve uma feição elitista, que buscou esconder a participação do povo no processo”, destacou Getúlio Bessa.

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No bate-papo com os jornalistas Ronald Segundo Gregório Dantas, o professor também disse que a história do Maranhão ainda não é tão valorizada, e que a adesão posterior do estado à Independência teve sua gênese em um processo mais complexo, como o caso da Balaiada.


“Quando a gente estuda a adesão do Maranhão à Independência isso fica muito claro que a raiz da Balaiada, que foi uma revolta de grande repercussão, está nesse processo”, disse.


O professor Getúlio Bessa explicou ainda que entre os motivos que levaram à adesão está o vínculo histórico do Maranhão com Portugal.


“Pouca gente sabe disso, mas o Maranhão tinha um vínculo histórico com Portugal. Por exemplo, durante anos, o Maranhão foi um estado separado do resto do Brasil. As ordens que a gente recebia não vinham de Salvador, mas diretamente de Lisboa. Segundo, é que no caso do Maranhão, naquele momento, o poder político estava nas mãos de comerciantes portugueses, que viviam em São Luís. Por isso, quando ocorreu o processo, ele se deu do interior do Maranhão para a capital”, afirmou.


 
 
 

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