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TRF-1 Anula Provas Contra Ex-Delegado Tiago Bardal em Caso de Contrabando de Cigarros e Associação Criminosa

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região anulou as provas que levaram à acusação de Tiago Bardal, ex-delegado da Polícia Civil do Maranhão, por crimes de contrabando e associação criminosa, destacando ilegalidades na investigação.


O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu que as provas usadas contra o ex-delegado da Polícia Civil do Maranhão, Tiago Bardal, são nulas. Essa decisão foi tomada no dia 11 de julho, após a defesa de Bardal entrar com um Habeas Corpus. O caso envolve uma suposta operação de contrabando de cigarros em Quebra-Pote, São Luís. A defesa alegou que a investigação da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR) tinha muitos erros e até práticas ilegais para incriminar Bardal.


Irregularidades na Investigação

Os advogados de Bardal afirmaram que a investigação foi cheia de irregularidades, como a busca de dados fiscais sigilosos sem autorização judicial. Entre os dados requisitados estavam informações de pessoas que não eram alvos da investigação, incluindo políticos e até crianças. O TRF-1 considerou essas ilegalidades e anulou o Relatório de Inteligência Financeira que havia sido solicitado pela polícia. A defesa de Bardal disse que sempre acreditou na inocência do cliente e no sistema judiciário.


Condenações Anteriores

Apesar dessa vitória, Tiago Bardal já enfrentou condenações em outra ação penal. Em 2020, ele foi sentenciado a 10 anos e 8 meses de prisão por concussão e peculato, quando era superintendente da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC). O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) informou que, em 2016, Bardal teria liberado um suspeito de contrabando de cigarros em troca de uma propina de R$ 180 mil. O juiz José Ribamar d’Oliveira Costa Júnior determinou a execução imediata da pena.


Histórico de Processos e Prisões

Tiago Bardal, que já foi superintendente da SEIC, foi expulso da Polícia Civil em 2019 após um processo disciplinar. Ele também acumula outras condenações, incluindo uma pena de dois anos por apropriação indébita. As investigações sobre Bardal começaram depois que documentos comprometedores foram encontrados pela nova gestora da SEIC. Em 2018, ele foi preso sob suspeita de envolvimento em uma organização criminosa de contrabando. A expulsão definitiva de Bardal foi oficializada em abril de 2019, ratificada pelo então governador Flávio Dino.


 
 
 

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