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Tragédia na Ponte de Estreito: 11 mortos e 6 desaparecidos

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 27 de dez. de 2024
  • 4 min de leitura

Equipes de resgate intensificam buscas no Rio Tocantins após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek, que deixou 11 mortos e 6 desaparecidos. Operações enfrentam desafios devido à profundidade das águas.



Equipes de resgate encontraram, na noite de sexta-feira (27), mais dois corpos de vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na divisa entre o Maranhão e o Tocantins, ocorrido no último domingo (22). Com isso, o número de mortes confirmadas chega a 11, enquanto outras 6 pessoas continuam desaparecidas.


Busca por Vítimas


Na última quinta-feira (26), as equipes de resgate localizaram três corpos no Rio Tocantins. Dois deles foram encontrados a cerca de 38 metros de profundidade, dentro de uma caminhonete submersa após o desabamento da ponte. Devido à profundidade, as vítimas ainda não puderam ser resgatadas ou identificadas.


Localização de Corpos


No início da noite de quinta-feira, um corpo foi encontrado fora da área de mergulho, a aproximadamente 6 km do local do acidente. As buscas continuam na região, com o objetivo de localizar as pessoas desaparecidas e prestar assistência às famílias afetadas pela tragédia.



Vítimas Identificadas


O corpo de Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos, foi encontrado no rio. Ela estava em um caminhão que transportava portas de MDF, com origem em Dom Eliseu, Pará.


Por volta das 9h do mesmo dia, foi localizado o corpo de Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos, que era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas.


Ainda na terça-feira, às 11h20, foi encontrado o corpo de Andreia Maria de Souza, de 45 anos, que também era motorista de um dos caminhões que transportavam ácido sulfúrico.


No domingo (22), o corpo de Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, foi localizado. Ela era natural de Estreito (MA) e residia em Aguiarnópolis (TO).


Além das vítimas fatais, um homem de 36 anos foi encontrado com vida por moradores e levado ao hospital de Estreito.


Os corpos de Anisio Padilha Soares, de 43 anos, e Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos, também foram encontrados. Além deles, o corpo de Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos, foi localizado no final da tarde de quinta-feira (26), a aproximadamente 16 km do local do acidente.


Os corpos encontrados hoje ainda serão identificados


Suspensão das Buscas


A Marinha anunciou, na tarde de sexta-feira (27), a suspensão temporária das buscas subaquáticas pelos desaparecidos. Essa decisão foi tomada devido a uma movimentação detectada em ambos os lados da ponte, que representa um risco de novos desabamentos, conforme informou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).


Situação das Vítimas


As buscas pelas vítimas do desabamento da ponte entre Tocantins e Maranhão foram interrompidas, e há processos judiciais em andamento solicitando reformas em pontes e viadutos em São Luís. Além disso, tanques com ácido e pesticidas estão submersos no Rio Tocantins e podem permanecer nessa condição por até um mês.


As equipes do Instituto Médico Legal (IML) estão realizando uma força-tarefa para identificar e liberar os corpos das pessoas que estavam na estrutura no momento do acidente.


Situação dos Tanques de Caminhões


A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) informou que os tanques de caminhões que caíram no Rio Tocantins, contendo produtos químicos, permanecem intactos. O risco de vazamento é considerado mínimo, o que alivia preocupações imediatas sobre contaminação ambiental.


Ações do Dnit e MPF


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou a abertura de uma licitação para obras na ponte de Estreito, mas até o momento, nenhuma empresa foi habilitada. Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) está investigando os danos ambientais resultantes da queda da ponte.


Reforço nas Buscas


A Marinha do Brasil enviou mais equipes para intensificar as buscas no Rio Tocantins após o desabamento da ponte. As operações visam localizar possíveis vítimas e garantir a segurança na região.


Desistência de Atravessar a Ponte


Dois primos, Angelly Filho, de 20 anos, e Roger Sousa Brito, de 21 anos, estavam próximos da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, mas decidiram não atravessá-la poucos minutos antes do colapso. Essa decisão pode ter salvado suas vidas, destacando a importância da cautela em situações de risco.


Equipes de mergulhadores da Marinha do Brasil e do Corpo de Bombeiros estão empenhadas na localização dos nove corpos desaparecidos após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. A profundidade do Rio Tocantins, que chega a 48 metros, tem dificultado as operações de resgate.


Dificuldades nas Operações de Resgate


A profundidade do rio reduz o tempo que os mergulhadores podem permanecer submersos, complicando ainda mais a busca. Para auxiliar nas operações, a Marinha do Brasil está utilizando drones subaquáticos, mas as condições incertas das estruturas também representam um desafio significativo.


Identificação das Vítimas


A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) estabeleceu uma força-tarefa em Aguiarnópolis, local onde a ponte desabou, para identificar as vítimas da tragédia. O trabalho da equipe é essencial para a liberação dos corpos encontrados durante as buscas.


A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou por volta das 14h50 do domingo (22), ligando o município tocantinense a Estreito (MA). O colapso foi registrado por pessoas que estavam nas proximidades, que conseguiram filmar o momento exato da queda.


Cargas Submersas


Imagens divulgadas pela Marinha do Brasil mostram parte da carga dos veículos que transportavam defensivos agrícolas e ácido sulfúrico, submersos no Rio Tocantins após o incidente. Os caminhões transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícolas, com os galões visíveis nas imagens feitas por mergulhadores profissionais.


Um acidente grave ocorreu com a ponte que liga os municípios de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins. A estrutura desabou sobre o Rio Tocantins por volta das 15h, surpreendendo a população local. No momento da queda, três caminhões estavam sobre a ponte, segundo relatos de moradores.


Impacto Ambiental


Tanques contendo ácido e pesticidas estão submersos no Rio Tocantins, o que pode representar um sério risco ambiental. A expectativa é que esses tanques fiquem submersos por até um mês.

 
 
 

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