Rumo a 2026: Felipe Camarão e Carlos Brandão podem formar chapa forte para Governo e Senado no Maranhão
- Alexandre Ferreira
- 3 de jan.
- 3 min de leitura
A corrida eleitoral para 2026 no Maranhão já começa a ganhar contornos, com a chapa Felipe Camarão e Carlos Brandão sendo cogitada para Governo e Senado. A articulação política se intensifica a cada dia.

A discussão sobre a chapa formada por Felipe Camarão e Carlos Brandão para as eleições de 2026 já está em pauta. Apesar de ainda faltarem 16 meses para a desincompatibilização, 20 meses para as convenções partidárias e 22 meses para as eleições, aqueles que estão envolvidos na disputa eleitoral sentem que o tempo é curto. Para os potenciais candidatos a governador, senador e outros mandatos majoritários, a formação de uma base sólida e a articulação de alianças partidárias são essenciais.
Cenário Político no Maranhão
No Maranhão, a contagem regressiva para a disputa pelo Palácio dos Leões e as duas cadeiras no Senado já começou. Nesse cenário, existem projetos bem definidos, como o do vice-governador Felipe Camarão, que almeja o Governo do Estado. Além disso, há iniciativas em desenvolvimento, como a do secretário Orleans Brandão, ambos alinhados ao grupo governista.
Outros Candidatos em Potencial
Outros nomes também estão sendo cogitados para a disputa, como o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, e o ex-senador Roberto Rocha, que atualmente não está vinculado a nenhum partido. A movimentação política tende a intensificar-se nos próximos meses, à medida que os candidatos busquem consolidar suas estratégias e alianças.
O ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, e o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, estão sendo mencionados como possíveis candidatos, além da possibilidade improvável do deputado federal Josimar de Maranhãozinho. Embora a especulação sobre suas candidaturas esteja em andamento, a incerteza da política torna difícil afirmar se todos realmente se lançarão na disputa. O futuro e as circunstâncias políticas determinarão essa questão.
A Avaliação do Projeto de Felipe Camarão
Uma análise objetiva sugere que o projeto mais sólido é o do vice-governador Felipe Camarão, desde que receba o apoio do governador Carlos Brandão. Caso Brandão decida renunciar para concorrer ao Senado, o que atualmente não parece haver motivos para que isso ocorra, Felipe Camarão assumirá o governo a partir de abril de 2026. Assim como aconteceu com Brandão, ele se tornaria um candidato natural à reeleição, contando com o atual governador como seu parceiro de chapa para a candidatura ao Senado.
A Candidatura de Orleans Brandão
A candidatura de Orleans Brandão só será considerada na remota hipótese de que Carlos Brandão tome uma decisão inesperada, alterando seu plano atual.
O político pretende permanecer no cargo até o final do mandato. Caso isso não ocorra, ele está construindo uma base que poderá garantir sua eleição para a Câmara Federal.
Disputa pelo Senado
No que diz respeito ao Senado, o cenário é mais claro. Se as lideranças seguirem a lógica vigente, as duas vagas serão disputadas pelo governador Carlos Brandão (PSB) e pelo ministro André Fufuca (PP), além de Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT), que devem buscar a reeleição. A única incerteza gira em torno do senador Weverton Rocha, cujos aliados estão divididos entre apoiá-lo na tentativa de renovação do mandato ou incentivá-lo a focar em uma nova candidatura ao Palácio dos Leões. Ele mesmo já expressou essa dúvida, mas recentemente parece estar mais inclinado a buscar a reeleição.
Crise na Aliança Governista
Uma crise, cujo estopim é difícil de identificar, vem minando a aliança governista há algum tempo. Essa situação quase causou um rompimento e resultou na formação de um grupo ligado ao atual ministro Flávio Dino (STF).
O cenário político maranhense apresenta duas correntes principais: uma ligada ao ex-governador Flávio Dino, conhecida como dinismo, e outra associada ao governador Carlos Brandão, denominada brandonismo. O "jogo de poder" na Assembleia Legislativa atingiu seu ponto máximo no final do ano anterior, com a disputa pelo comando da Casa, que resultou em um impasse judicial. Ambas as correntes aguardam a resolução desse conflito.
Acalmando os ânimos
Com a chegada do novo ano, os ânimos parecem ter se acalmado, sugerindo que estão sendo criadas condições para que a crise política seja resolvida e a aliança governista seja restaurada em sua totalidade.
Pois então, das forças políticas em disputa, quem ganhou musculatura eleitoral( elegeu prefeitos e vereadores), continuando a lógica eleitoral, baseada nas oligarquias familiares nos municípios, e consequentemente na definição dos apoios eleitorais, onde se prevalece o interesse pessoal dos grupos dominantes nos municípios, criteriosamente mapeados, a tendência é: Diante dos acordos nacionais, e palanque eleitoral de Lula no Maranhão, o apoio à articulação Brandão. Camarão se quiser, a meu ver, será candidato a deputado federal, ou ungido a um cargo de consolação. Quem vai definir a aliança no Maranhão é Lula, é conforme as alianças nacionais do seu palanque. E está corretíssimo. Avante na construção derrota da direita. DEMOCRACIA VITÓRIA.