Prefeito em exercício de Araioses admite dificuldade em administrar e preocupa população com falta de pagamentos

O prefeito interino de Araioses, Bernardo Almeida, admitiu em áudio que não conseguirá administrar o município nos últimos 20 dias de mandato devido à burocracia. A situação é preocupante, com atrasos nos salários e exonerações de secretários.

O prefeito em exercício de Araioses, Bernardo Bernardino Almeida, conhecido como BBA, assumiu o cargo após o afastamento da prefeita Luciana Trinta pelo Tribunal de Justiça do Maranhão. Em um áudio divulgado, ele expressou sua preocupação em administrar o Município nos últimos 20 dias de mandato, afirmando que a burocracia é um obstáculo significativo. Bernardino mencionou que não teve acesso às contas da gestão anterior e, embora saiba que há recursos disponíveis, a burocracia limita suas ações.

Preocupação da População

O áudio de Bernardino gerou grande apreensão entre os moradores de Araioses. No dia 6 de dezembro, o Município não realizou o pagamento dos servidores contratados, que geralmente recebem no 5º dia útil do mês, nem os incentivos destinados aos profissionais da saúde.

Situação Administrativa Crítica

A situação se agravou ainda mais com a decisão de Bernardino de exonerar todos os secretários e assessores especiais ao assumir o cargo. Essa medida deixou a administração municipal sem um suporte adequado de informações, dificultando ainda mais a gestão nos últimos dias de seu mandato.

Os servidores públicos, especialmente aqueles que atuam como gestores de fundos e serviços essenciais, como transporte, limpeza pública e saúde, estão enfrentando impactos significativos em suas funções.

Impactos nos Servidores Públicos

Os servidores que gerenciam serviços básicos estão lidando com desafios crescentes, que afetam a qualidade e a eficiência dos serviços prestados à população.

Consequências nos Serviços Essenciais

A situação atual tem gerado repercussões diretas na operação de serviços fundamentais, comprometendo a efetividade das ações em áreas críticas como saúde e infraestrutura urbana.