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Por que a venda direta de combustíveis pela Petrobras esbarra em desafios logísticos e de concorrência?

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 26 de fev.
  • 1 min de leitura

O aumento dos preços de diesel e gasolina, impulsionado pela desvalorização do real e alta dos biocombustíveis, gera críticas do presidente Lula. Especialistas apontam que a venda direta pela Petrobras é inviável devido a questões regulatórias e de mercado.




Aumento dos Preços dos Combustíveis

Os preços do diesel e da gasolina aumentaram devido à desvalorização do real e à alta dos biocombustíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os preços e sugeriu a venda direta pela Petrobras aos consumidores. No passado, Jair Bolsonaro também defendeu essa ideia, mas especialistas afirmam que é inviável.


Por que a ideia de venda direta não avança?


Especialistas destacam os seguintes pontos:


  • A Petrobras é uma empresa de capital misto, com acionistas privados.

  • - A Petrobras não possui uma distribuidora, pois a BR Distribuidora foi privatizada em 2021.

  • - A regulamentação da ANP proíbe a venda direta de combustíveis por produtores a consumidores finais.

  • - Mesmo com uma distribuidora, a Petrobras não poderia oferecer preços menores sem risco de ser acusada de práticas anticoncorrenciais.

Motivos para o alto custo dos combustíveis


A crítica de Lula foca nas margens de lucro de distribuidoras e postos, que somam cerca de 12%. Contudo, essa margem não é considerada abusiva. A estabilidade das margens é ofuscada por fatores que elevam os preços, como:


  • Desvalorização do real em relação ao dólar.

  • - Alta dos preços dos biocombustíveis, que são commodities voláteis.

  • - Aumento do preço do barril de petróleo, especialmente após a guerra na Ucrânia.

Para reduzir os preços, seria necessário diminuir as alíquotas de impostos, aliviando o impacto do alto custo do petróleo e da desvalorização do real.

 
 
 

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