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Policial se apresenta após morte de adolescente em perseguição; investigação sobre uso excessivo de força avança

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 12 de jun.
  • 2 min de leitura

Um dos quatro policiais militares investigados pela morte do adolescente Pedro Ricardo Gouveia se apresentou à Superintendência de Homicídios em São Luís. O caso, que gerou revolta, envolve uma perseguição que culminou em tragédia.


Um dos quatro policiais militares investigados pela morte do adolescente Pedro Ricardo Gouveia Chagas se apresentou à Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), em São Luís. O PM compareceu acompanhado de advogado, prestou depoimento e foi liberado em seguida. Ele é um dos envolvidos na ação que terminou com a morte do jovem, no dia 3 de junho, no bairro Jardim São Cristóvão, na capital maranhense.


A perseguição

Na ocasião, Pedro Ricardo, de 16 anos, pilotava a motocicleta do pai quando teria desobedecido a uma ordem de parada da Polícia Militar. Durante a perseguição, foi atingido por disparos efetuados pelos policiais. Mesmo baleado, o adolescente conseguiu retornar para casa, onde foi socorrido pelos familiares.


Tentativa de salvamento

Pedro foi levado ao Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II). Ele passou por uma cirurgia de emergência, que incluiu a remoção de parte do fígado e de outros órgãos afetados. Apesar dos esforços médicos, o jovem morreu na tarde de quinta-feira, dia 5 de junho.


Versão da família

A família afirma que Pedro fugiu por medo de ter a moto apreendida, já que era menor de idade. Os parentes reforçam que ele era estudante, não tinha envolvimento com atividades ilícitas e nunca havia sido abordado pela polícia anteriormente.


Declaração do deputado Thelino Neto

O caso gerou forte repercussão e indignação pública. O deputado estadual Othelino Neto se pronunciou, afirmando que o episódio é resultado da falta de preparo e comando das forças de segurança do estado. Segundo ele, “é inadmissível que, em pleno 2025, jovens negros ainda sejam vítimas de operações policiais arbitrárias, sem qualquer chance de defesa. Isso reflete o abandono do governo na condução da segurança pública”.



Afastamento dos policiais

A Polícia Militar do Maranhão informou que os quatro policiais envolvidos foram afastados das atividades operacionais. As armas deles foram recolhidas e um procedimento administrativo foi instaurado para apurar o caso internamente.


Investigação criminal

A investigação criminal está sendo conduzida pela Polícia Civil, por meio da SHPP. Estão sendo colhidos depoimentos de testemunhas e familiares, além da análise de imagens de câmeras de segurança da região onde ocorreu o fato. O objetivo é esclarecer as circunstâncias da ação policial que resultou na morte de Pedro.

 
 
 

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