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PF Investiga Esquema de Propinas de R$ 1,5 milhão em Contratos Públicos de R$ 170 milhões em 4 Estados

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 8 de jan.
  • 2 min de leitura

Documentos da Polícia Federal revelam um esquema de propinas envolvendo R$ 170 milhões em contratos públicos no Maranhão, Pará, Piauí e São Paulo, com o ex-prefeito Carlos André Coelho como operador central.




Documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF) revelam supostos repasses relacionados a contratos públicos que somam R$ 170 milhões. Esses valores estão associados a acordos no município de São Paulo e nos estados do Maranhão, Pará e Piauí. A PF acredita que os R$ 1,5 milhão em espécie encontrados em um avião estão vinculados a propinas.


Prisão do Ex-Prefeito


As informações sobre os repasses foram extraídas de planilhas mencionadas pela PF durante o pedido de prisão de Carlos André Coelho, ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória, na Bahia. A prisão ocorreu em 23 de dezembro, mas Coelho foi liberado no dia seguinte pelo Tribunal Regional da 1ª Região.


Operação Overclean


Essa ação faz parte da segunda fase da Operação Overclean, que investiga desvios em contratos entre empresas e órgãos públicos, incluindo o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). A PF aponta que Carlos André Coelho desempenhou um papel central no esquema, devido à sua influência em contratos em diversos estados.

Decisões Administrativas


De acordo com os investigadores, Coelho teria favorecido os irmãos Alex e Fábio Parente, considerados líderes de um grupo criminoso, em colaboração com o empresário José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo” na Bahia.


Documentos e Valores


Durante a operação, a Polícia Federal encontrou documentos e planilhas que indicam valores e contratos associados à sigla “CA”, atribuída a Carlos André, totalizando R$ 170 milhões. Contudo, os detalhes dos contratos específicos não foram divulgados. A defesa do ex-prefeito contesta que a sigla se refira a ele e nega qualquer envolvimento em atividades ilícitas.


Investigação de Pagamentos


A investigação também revelou depósitos realizados pela empresa BRA Teles Ltda., considerada uma empresa de fachada utilizada para pagamentos de propina. Conversas entre os investigados mencionam entregas de dinheiro, referindo-se a valores em espécie com códigos como “robalos”, que foram interpretados pela Polícia Federal.




 
 
 

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