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Operação Clientelismo: PF desmantela esquema de compra de votos e transferência fraudulenta no Maranhão

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 22 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (22/11) a Operação Clientelismo em Itaipava do Grajaú/MA, cumprindo mandados de busca em investigação de esquema de fraude eleitoral que envolve transferência de domicílio e compra de votos.




Nesta sexta-feira (22/11), a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na cidade de Itaipava do Grajaú. A ação, autorizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, foi realizada no âmbito da Operação Clientelismo. O inquérito investiga um esquema de transferência fraudulenta de domicílio eleitoral e compra de votos envolvendo vários indivíduos, incluindo candidatos nas eleições de 2024 e uma servidora que atuou na Justiça Eleitoral local.

Esquema Criminoso


A investigação revelou que o esquema funcionava por meio do aliciamento de eleitores da zona rural de Jenipapo dos Vieiras e Grajaú. O foco principal eram os indígenas das Aldeias São Pedro dos Cacetes (Jenipapo dos Vieiras) e Aldeia Coquinho 2 (Grajaú), além dos eleitores do Povoado Alto do Coco (Grajaú).


Consequências Legais


Os envolvidos estão sendo investigados por práticas que comprometem a integridade do processo eleitoral, com a possibilidade de responsabilização criminal e penalidades conforme a legislação vigente.

A cidade de Itaipava do Grajaú tem sido alvo de denúncias relacionadas à transferência fraudulenta de domicílio eleitoral. A promessa de benefícios, como cestas básicas, materiais de construção, gado, construção de estradas e instalação de energia elétrica, estaria levando eleitores a votarem em candidatos indicados por um grupo específico.


Transferências de Domicílio Eleitoral


As transferências de domicílio eleitoral para Itaipava do Grajaú/MA eram realizadas apenas com a apresentação do documento de identidade, sem a exigência de comprovante de endereço ou declaração de domicílio. Essa prática facilitou a manipulação do eleitorado local.


Ação da Polícia Federal


A operação realizada no dia 6 de outubro de 2024, durante as eleições, envolveu a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Exército. O objetivo foi desobstruir a via de acesso à Aldeia Urucu, onde estavam localizadas seções eleitorais. O bloqueio foi realizado por indígenas locais, que protestavam contra a transferência fraudulenta de domicílio eleitoral de dezenas de indígenas de outras cidades, como Grajaú, Jenipapo dos Vieiras e Arame, para Itaipava do Grajaú.



A transferência fraudulenta de domicílio eleitoral no Maranhão tem gerado preocupações entre as lideranças indígenas. Elas afirmam que a maioria dos eleitores que mudaram seu domicílio pretendia votar na seção da Aldeia Juruá, e a intenção dos indígenas era impedir que esses eleitores exercessem seu direito de voto.


Operação da PF


A Polícia Federal (PF) realizou uma operação para investigar a transferência fraudulenta de domicílio eleitoral no Maranhão. A ação visa coibir práticas que possam comprometer a integridade do processo eleitoral.


Prisões em São Luís


Recentemente, a PF prendeu nove pessoas em São Luís por envolvimento em crimes eleitorais. Essa operação destaca a seriedade das investigações relacionadas a irregularidades no sistema eleitoral.


Condenação de Prefeito


O prefeito Cirineu Costa foi condenado por doação de terrenos em troca de votos, e a PF está investigando um esquema de transferência de títulos eleitorais. Essa condenação reflete a necessidade de combater a corrupção e garantir a lisura nas eleições.

 
 
 

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