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Operação 18 Minutos: Desembargadora Nelma Sarney Acusada de Lavagem de Dinheiro e Venda de Sentenças

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 15 de fev.
  • 1 min de leitura

A Polícia Federal investiga a desembargadora Nelma Sarney, cunhada do ex-presidente do Senado José Sarney, por supostos pagamentos ilícitos e gastos incompatíveis com sua renda, totalizando 412 mil reais entre 2014 e 2022. Ela é uma das 23 pessoas indiciadas na Operação 18 minutos, que apura a venda de sentenças no Maranhão, envolvendo também outros magistrados e um ex-deputado federal.




Investigações sobre Venda de Sentenças no Maranhão

Durante as investigações da Polícia Federal (PF) relacionadas à venda de sentenças no Maranhão, foram identificados 111 pagamentos não identificados para a desembargadora Nelma Sarney, que totalizam 412 mil reais entre 2014 e 2022. Os dados foram obtidos a partir da quebra de sigilo bancário da magistrada.


Gastos Incompatíveis


A PF constatou que, em 2015, Nelma Sarney teve gastos de 57 mil reais acima de seus vencimentos; em 2020, os gastos incompatíveis somaram 96 mil reais e, em 2022, chegaram a 506 mil reais. A PF sugere que essas despesas podem ter sido financiadas com recursos de origem ilícita, configurando lavagem de dinheiro.


Indiciamento e Conluio


Nelma Sarney é uma das 23 pessoas indiciadas na Operação 18 minutos, que investiga fraudes judiciais no Tribunal de Justiça do Maranhão. Outros dois desembargadores e dois juízes também foram indiciados. A PF aponta que a desembargadora atuou na redistribuição de processos de interesse da organização criminosa, em conluio com seu genro, o ex-deputado federal Edilázio Júnior.


Fraudes Judiciais


A operação investiga fraudes que resultaram na liberação de alvarás judiciais totalizando 18 milhões de reais. A PF destaca a participação de Nelma Sarney na manipulação de processos judiciais envolvendo o Banco do Nordeste, favorecendo a organização criminosa.




 
 
 

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