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O impasse do sistema jurídico: Adélio Bispo merece hospital ou cela?

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 2 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

Adélio Bispo, após atentado a Bolsonaro, está no centro de um embate judicial sobre seu destino: permanecer em uma penitenciária federal ou ser transferido para um hospital psiquiátrico.



A tentativa de assassinato ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2018, colocou Adélio Bispo no centro das atenções nacionais. A partir de então, a trajetória do extremista tem sido marcada por controvérsias e desafios judiciais.


O Dilema Atual

Desde sua prisão, Adélio está na Penitenciária Federal de Campo Grande. Contudo, seu estado de saúde mental tem sido um ponto crucial nas discussões judiciais. Em teoria, ele poderia ser transferido para um hospital psiquiátrico caso houvesse estabilidade em seu quadro. No entanto, a recusa de Adélio em se medicar torna essa possibilidade distante.


A Justiça e a Defensoria Pública

Por um lado, a Defensoria Pública da União, responsável por Adélio, argumenta que a melhor opção seria sua transferência a um hospital, dada a deterioração de sua saúde mental. Por outro, a Justiça contrapõe essa perspectiva, evidenciando a periculosidade de Adélio e os riscos à sua integridade fora do sistema penitenciário.


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Perspectivas Familiares e Profissionais

Alfredo Marques, representando a família, salienta que, diante desse impasse, o Estado parece ter condenado Adélio a uma prisão perpétua, algo não previsto na Constituição Brasileira. Por sua vez, a irmã de Adélio, Maria das Graças Ramos de Oliveira, busca compreender as motivações do irmão no atentado.


Decisões Judiciais Prévias

Bruno Savino, juiz responsável pelo caso, optou por uma sentença de absolvição imprópria para Adélio, o reconhecendo como autor do ato, mas eximindo-o de punição. A decisão determinou a continuação de sua estadia na penitenciária.


Investigações em Andamento

A Polícia Federal, após suas investigações, concluiu que Adélio agiu sozinho, movido por diferenças políticas. No entanto, em uma reviravolta recente, novas investigações foram retomadas para analisar possíveis fontes de financiamento de sua defesa inicial.


Essa história ainda está longe de ter um desfecho definitivo.


Com informações da Folha de São Paulo

 
 
 

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