Nova Diretriz do Governo Reduz Ultraprocessados na Merenda Escolar: Um Passo Rumo à Alimentação Saudável?
- Alexandre Ferreira
- 15 de fev.
- 2 min de leitura
O Governo Federal estabelece novas diretrizes para a merenda escolar, limitando a presença de alimentos ultraprocessados a 15% em 2025 e 10% em 2026, visando promover uma alimentação saudável para 40 milhões de estudantes. A nutricionista Laís Marinho destaca os benefícios dessa mudança, mas alerta para desafios financeiros e de aceitação entre as crianças.

Redução de Ultraprocessados na Merenda Escolar
O Governo Federal anunciou que, a partir de 2025, o limite de alimentos processados e ultraprocessados na merenda escolar será reduzido para 15%, com meta de 10% em 2026. Essa mudança afetará 40 milhões de estudantes em cerca de 150 mil escolas públicas, visando refeições mais saudáveis.
Impactos na Saúde Infantil
A nutricionista e docente da Estácio Laís Marinho destaca que essa redução pode beneficiar a saúde e o desenvolvimento das crianças, diminuindo a obesidade e melhorando a energia e a concentração. Alimentos ultraprocessados são ricos em açúcares e gorduras, mas pobres em nutrientes essenciais.
Desafios na Implementação
A implementação do novo cardápio enfrenta desafios, especialmente financeiros. O orçamento para alimentação escolar é limitado e varia conforme a região. Além disso, a aceitação das novas opções alimentares pelas crianças pode ser um obstáculo, uma vez que muitas estão acostumadas a alimentos menos saudáveis.
Importância da Capacitação
Marinho ressalta a necessidade de capacitar os profissionais responsáveis pelos cardápios escolares para que possam criar refeições saudáveis e saborosas que sejam bem aceitas pelos estudantes.
Papel das Famílias
A mudança na merenda escolar deve ser acompanhada por hábitos saudáveis em casa. Os pais devem incentivar o consumo de frutas e verduras e envolver as crianças no preparo das refeições. A nutricionista recomenda priorizar alimentos da estação e da produção local, que tendem a ser mais acessíveis e econômicos.
Comments