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Mesmo fora do país, Eduardo Bolsonaro mantém nove assessores com salários altos

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • há 20 minutos
  • 2 min de leitura

O gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já teria gasto cerca de R$ 1 milhão com salários de servidores desde a sua viagem aos Estados Unidos no final de fevereiro, segundo o site da Câmara dos Deputados — uma quantia próxima do teto mensal da verba de gabinete.


Eduardo Bolsonaro

Desde a partida de Eduardo Bolsonaro para os Estados Unidos no dia 27 de fevereiro, seu gabinete teria registrado gastos mensais em torno de R$ 132 mil, quase alcançando o valor disponível da verba de gabinete, de aproximadamente R$ 133 mil.  Atualmente, são nove pessoas empregadas no gabinete, com salários que variam entre R$ 7,5 mil e R$ 23,7 mil — o maior deles pago a Eduardo Nonato de Oliveira, homem de confiança do parlamentar.


Licença, ausências e remuneração de Eduardo Bolsonaro

Em 20 de março o deputado solicitou licença por 120 dias, durante a qual recebeu salário de cerca de R$ 46 mil. Na volta, em julho, o salário registrado foi de cerca de R$ 17 mil. Adicionalmente, em agosto ele foi notificado por débito de R$ 13,9 mil por faltas não justificadas em votações, e teve até seu nome incluído na base da Procuradoria‑Geral da Fazenda Nacional (PGFN).



Implicações e questionamentos

O fato de o gabinete manter o teto de gastos próximo do limite enquanto o titular está fora do país levanta questionamentos sobre produtividade, uso da verba de gabinete e presença em sessões da Câmara. A situação também evidencia debates sobre transparência no uso de recursos públicos, responsabilidade parlamentar e a lógica de mandato e representação internacional. Alguns argumentam que a despesa atinge cifra próxima de R$ 1 milhão sem aparente correspondência direta de atuação parlamentar.



 
 
 
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