Indiciamento de Juscelino Filho pela PF: Atraso de 5 meses na PGR e denúncias de corrupção em emendas
- Alexandre Ferreira
- 19 de jan.
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O indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por corrupção passiva e fraudes em licitações, chegou à Procuradoria-Geral da República cinco meses após a investigação da Polícia Federal. O caso envolve suspeitas de desvio de emendas parlamentares quando o ministro era deputado federal.

O indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pela Polícia Federal (PF) ocorreu em junho do ano passado, mas chegou à Procuradoria-Geral da República (PGR) apenas cinco meses depois. Essa demora se deu por questões processuais que exigiram o retorno do caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Alegações da Polícia Federal
A PF indiciou Juscelino Filho sob as acusações de corrupção passiva, organização criminosa e fraude em licitações. As investigações apontam que o ministro teria participado de um esquema de desvio de emendas parlamentares durante seu mandato como deputado federal pelo União Brasil.
Desvio de Recursos
Em 2023, o jornal Estadão revelou que Juscelino Filho direcionou R$ 5 milhões do orçamento secreto para a prefeitura de Vitorino Freire (MA), com o objetivo de asfaltar uma estrada que passa em frente à sua propriedade. Os recursos foram alocados na prefeitura administrada por sua irmã.
Defesa do Ministro
Juscelino Filho se defendeu das acusações, afirmando que o indiciamento é uma ação política e que a apuração distorceu os fatos. Ele criticou o processo, alegando que não foi ouvido e que a investigação não considerou sua defesa.
O caso permanece sob análise da PGR, que decidirá se apresentará uma denúncia criminal.
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