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Governadores do Nordeste apoiam decreto de Lula sobre uso da força policial, desafiando críticas do Sul e Sudeste

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 30 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

O Consórcio Nordeste defende o decreto de Lula que regula o uso da força policial, em meio a críticas de governadores do Sul e Sudeste. A medida visa modernizar práticas e priorizar direitos humanos na segurança pública.




O Consórcio Nordeste publicou uma nota neste domingo (29) defendendo o decreto presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que regula o uso da força pelas polícias no Brasil. A medida gerou polêmica e enfrentou críticas de governadores das regiões Sul e Sudeste, que a interpretaram como uma interferência na autonomia dos estados na condução da segurança pública. Na nota, os governadores nordestinos enfatizam que o decreto não compromete a autonomia estadual nem modifica normas já existentes. Segundo eles, a regulamentação visa fortalecer práticas de prudência, modernizar as técnicas policiais e preservar vidas como prioridade.

Governadores que Apoiam o Decreto


Os governadores nordestinos que manifestaram apoio ao decreto são:


  • Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte)

  • - Paulo Dantas (Alagoas)

  • - Jerônimo Rodrigues (Bahia)

  • - Elmano de Freitas (Ceará)

  • - Carlos Brandão (Maranhão)

  • - Rafael Fonteles (Piauí)

  • - Raquel Lyra (Pernambuco)

  • - João Azevedo (Paraíba)

  • - Fábio Mitidieri (Sergipe)


Contexto da Manifestações


A manifestação dos gestores nordestinos ocorre após críticas de governadores das regiões Sul e Sudeste, reforçando a defesa da autonomia e das diretrizes estabelecidas pelo decreto.

O decreto que regula o uso da força pelas forças de segurança federais gerou críticas de governadores do Sudeste, como Tarcísio Gomes de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ratinho Júnior (Paraná). Eles argumentam que a medida interfere nas competências estaduais e pedem sua revogação. As diretrizes do decreto são baseadas no respeito aos direitos humanos.


Diretrizes do Decreto


Armas de Fogo

O uso de armas de fogo deve ser considerado apenas como último recurso, sendo proibido contra pessoas desarmadas em fuga ou em veículos que desrespeitem bloqueios.


Proporcionalidade

O uso da força deve ser proporcional ao nível de ameaça enfrentado pelas forças de segurança.


Planejamento

As operações devem ser cuidadosamente planejadas para reduzir o uso da força e minimizar danos.


Responsabilização

O uso inadequado da força poderá resultar na responsabilização do agente envolvido na ação.


Implicações para os Estados

Embora o decreto não seja obrigatório para as forças estaduais, ele condiciona o repasse de verbas federais à adoção das diretrizes estabelecidas, gerando um debate sobre a autonomia dos estados em relação à regulamentação federal na segurança pública.


Elaborado ao longo de 12 meses sob a liderança do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o decreto estabelece diretrizes sobre o uso da força pelas polícias, atendendo a uma obrigação legal do governo federal. O processo envolveu discussões com representantes dos estados.


Diretrizes do Decreto


O decreto visa regulamentar o uso da força pelas forças de segurança, promovendo um padrão que respeite os direitos humanos e a legalidade nas ações policiais.


Participação dos Estados


As discussões com representantes estaduais foram fundamentais para a elaboração do decreto, garantindo que as diretrizes atendam às necessidades e realidades locais.

 
 
 

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