Governador Carlos Brandão inicia agenda na Europa para impulsionar parcerias em agroindústria e turismo

O governador Carlos Brandão inicia uma agenda internacional na França e na Suécia, buscando parcerias para fortalecer as cadeias produtivas de combustíveis, turismo e agroindústria, além de celebrar o reconhecimento do Brasil como livre de febre aftosa.

Acompanhado por uma comitiva do Executivo estadual, o governador Carlos Brandão cumpre, nos próximos dias, agenda internacional na França e na Suécia para fortalecer parcerias e desenvolver as cadeias produtivas de combustíveis, turismo e da agroindústria da carne bovina. O primeiro destino a ser visitado é a cidade de Paris, onde o governador maranhense terá duas importantes reuniões na terça-feira (3).

Reunião com a Axens

O primeiro encontro será com a diretoria da empresa Axens, fornecedora de tecnologias e serviços para a refinação de petróleo, tratamento de gás natural e produção de petroquímicos. Durante as tratativas com a Axens, o governador Carlos Brandão estará acompanhado por representantes do governo estadual.

Encontro com a Unesco

O segundo compromisso será com representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Na ocasião, serão formalmente convidados para as cerimônias de comemoração dos títulos de patrimônio concedidos ao Bumba Meu Boi e aos Lençóis Maranhenses, que serão realizadas em junho no Maranhão.

Antes da iniciativa privada, a OIL Group Refinarias Brasil é responsável pelo projeto de implantação de refinarias modulares no Brasil, tendo o Maranhão como polo estratégico.

Visita à IFP Energies Nouvelles

Na quarta-feira (4), com a presença da OIL Group, o governador participará de uma visita técnica à IFP Energies Nouvelles, em Lyon. Essa instituição pública francesa atua nas áreas de energia, transporte e meio ambiente, com foco em pesquisa, inovação e treinamento.

Visita à Stegra

Na quinta-feira (5), o governador Carlos Brandão, acompanhado por representantes da Vale, fará uma visita institucional à empresa sueca Stegra, em Estocolmo. A Stegra realiza um estudo de viabilidade para a implantação de uma planta de Hidrogênio Verde e HBI (ferro briquetado a quente) no Maranhão. Os representantes da empresa já visitaram o Porto do Itaqui e a área da Zona de Processamento de Exportação (ZPE); a presença da comitiva maranhense reforça o interesse nos investimentos, em parceria com a mineradora brasileira.

Para convidar a equipe da Unesco a celebrar conosco, em São Luís, o título dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Mundial Natural. E, como não poderia deixar de ser, vamos dialogar com investidores interessados em se instalar na Zona de Processamento de Exportação de Bacabeira e em fortalecer a sustentabilidade do nosso polo industrial. É mais uma agenda que reforça o compromisso do nosso governo com o desenvolvimento econômico e com a geração de emprego e renda”, destacou Brandão.

Brasil como País Livre da Aftosa

Na sexta-feira (6), o governador retorna a Paris para participar da cerimônia de reconhecimento do Brasil como País Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. O evento, promovido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Importância da Viagem

“Essa viagem a Paris será estratégica para o Maranhão e para o Brasil. Vamos participar, ao lado do presidente Lula, da cerimônia internacional de reconhecimento do Brasil como zona livre de febre aftosa”, enfatizou Brandão.

A conquista do status de área livre de aftosa é um marco histórico que abre novas oportunidades para o mercado agropecuário brasileiro, valorizando a produção nacional, destacou o governador.

Oportunidades no Mercado Internacional

A nova condição sanitária facilita a abertura de novos mercados internacionais para a carne brasileira. Países como Filipinas e Indonésia já demonstraram interesse em importar miúdos bovinos com base nesse novo status sanitário.

Impacto nas Negociações

Esse reconhecimento é considerado um ativo estratégico nas negociações com mercados exigentes, como o Japão. Além de ampliar o mercado internacional, a nova condição também contribui para a redução de custos para o produtor rural e para os estados.