Expectativa frustrada: Lula e o Brasil perdem influência na mediação de conflitos globais como Gaza e Ucrânia
- Alexandre Ferreira
- 26 de jan.
- 2 min de leitura
A expectativa de que o Brasil, sob Lula, pudesse mediar conflitos internacionais como a guerra na Ucrânia e a crise em Gaza enfrenta desafios. Especialistas apontam a perda de influência e a falta de vontade das partes como principais obstáculos.

Após assumir o terceiro mandato, Lula foi visto como um potencial mediador em crises globais, incluindo a guerra na Ucrânia e a invasão de Gaza. Entretanto, especialistas afirmam que o Brasil não conseguiu se firmar como mediador devido à falta de disposição das partes para negociar e à influência limitada do país.
Conflito na Ucrânia
Lula buscou se posicionar como mediador na guerra da Ucrânia, enviando o assessor Celso Amorim para conversas. Apesar das tentativas, as relações entre Lula e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deterioraram-se, culminando em críticas públicas mútuas. Atualmente, o Brasil é visto como sem credenciais para intermediar as negociações de paz.
Crise na Venezuela
Lula convidou Nicolás Maduro para dialogar em 2023, mas as relações entre Brasil e Venezuela se tornaram tensas. Embora tenha buscado um acordo eleitoral, a situação política na Venezuela permanece complexa e dependente da vontade de Maduro, não da mediação externa.
Conflito em Gaza
No Conselho de Segurança da ONU, o Brasil tentou aprovar uma resolução para um cessar-fogo em Gaza, mas foi vetado pelos Estados Unidos. A situação se agravou quando Lula fez comparações controversas entre as ações israelenses e o regime nazista, resultando em sua declaração como persona non grata em Israel.
Reflexões Finais
A avaliação no Planalto é de que, embora o Brasil não tenha se destacado como mediador, outros países também enfrentam dificuldades em resolver esses conflitos. Os assessores de Lula consideram que o Brasil atuou mais politicamente do que como um mediador efetivo nas crises em questão.
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