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Esquema de R$ 39 milhões no Maranhão: 'Rei do Lixo' ameaça lideranças do União Brasil no STF

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 18 de jan.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de jan.

Um esquema de desvio de R$ 824,5 milhões, liderado pelo empresário Marcos Moura, o "Rei do Lixo", ameaça implicar lideranças do União Brasil. O caso, que envolve propinas de R$ 39 milhões no Maranhão, avança no STF.



O empresário Marcos Moura, conhecido como "Rei do Lixo", está no centro de um esquema de desvio de recursos públicos que envolve contratos fraudulentos totalizando R$ 824,5 milhões em 12 estados, sendo R$ 39,3 milhões apenas no Maranhão. Moura é vinculado ao partido União Brasil.


Avanço das Investigações no STF


O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) devido à menção ao deputado Elmar Nascimento (BA), que possui foro privilegiado. As investigações em andamento geram preocupação entre as lideranças do partido, que temem impactos nas eleições de 2026 e possíveis implicações para outros membros da sigla.


Mecanismo de Fraude


Moura é suspeito de desviar recursos de emendas parlamentares através de contratos em municípios da Bahia, Tocantins, Goiás, Amapá e Rio de Janeiro. A Polícia Federal (PF) identificou que Moura utilizava empresas de fachada, como a BRA Teles Ltda., para movimentar recursos e realizar pagamentos de propinas.


Apreensões e Conexões


A PF apreendeu R$ 1,5 milhão em um avião, além de documentos que revelam planilhas com valores e nomes de envolvidos no esquema. Os estados afetados incluem Maranhão, Pará, Piauí e São Paulo, com operações intermediadas por operadores relacionados à Operação Overclean.


Implicações Políticas


O senador Davi Alcolumbre, do União Brasil, está ligado ao caso e pode assumir a presidência do Senado em fevereiro. Essa ascensão pode resultar em conflitos entre o Legislativo e o Judiciário, levando à possibilidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre alegações de abusos de poder do STF.


Silêncio dos Líderes


Até o momento, Alcolumbre e outros líderes do União Brasil não se pronunciaram sobre as investigações em curso. As repercussões do caso podem afetar significativamente a dinâmica política do partido e as estratégias eleitorais futuras.

 
 
 

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