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Duarte Júnior exige expulsão de Edson Araújo por repasses milionários

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 4 de nov.
  • 2 min de leitura

O vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS (CPMI), Duarte Júnior (PSB-MA), apresentou evidências que apontam repasses de quase R$ 5 milhões ao deputado estadual Edson Araújo (PSB-MA) via colônias de pescadores maranhenses. Ele solicitou a expulsão de Araújo do partido, criticando a postura de líderes partidários e reafirmando compromisso com a ética e a defesa dos cidadãos.


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Durante sessão da CPMI do INSS, Duarte Júnior questionou repasses feitos à Federação das Colônias de Pescadores do Maranhão, apontando que o deputado Edson Araújo recebeu cerca de R$ 5,4 milhões entre maio de 2023 e maio de 2024. A Polícia Federal e a CGU consideram os valores “incompatíveis com a capacidade econômica” de Araújo, e o caso foi remetido ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) por causa de foro privilegiado.


A postura de Duarte Júnior e o pedido de expulsão

Duarte Júnior afirmou que “não importa quem é, importa que se cumpra a lei”, criticando tanto Araújo como os líderes partidários que, segundo ele, têm negligenciado a responsabilidade ética.  Ele deu prazo e solicitou formalmente a expulsão de Edson Araújo do partido, ressaltando que irregularidades de tal monta não serão toleradas em seu grupo político.

Implicações para o partido e para a política maranhense

A situação expõe fragilidades internas do Partido Socialista Brasileiro (PSB-MA), especialmente no contexto do Maranhão, onde pescadores e aposentados são parte relevante do eleitorado. O caso abre debate sobre a governança partidária, os critérios de filiação e a capacidade de resposta do partido à crise de imagem.


O que se apura, o que se espera e os riscos

Além de apurações sobre os repasses e o possível uso de entidades de pesca para desconto indevido de aposentados e pensionistas, a CPMI analisa quebra de sigilo bancário e convocações. Para o Brasil, o episódio reforça a urgência de reforçar mecanismos de transparência, fiscalização e punição no uso de recursos públicos — especialmente quando envolvem populações vulneráveis, como pescadores artesanais.

 
 
 

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