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De Empresário a Megatraficante: A Ascensão e Queda de Willian Barille, Conector da Máfia Internacional

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 24 de fev.
  • 2 min de leitura

Willian Barille, 37 anos, era um empresário na Grande São Paulo, mas autoridades o acusam de ser um megatraficante, conectando organizações criminosas globais e movimentando R$ 2 bilhões em drogas. Ele utilizava um aplicativo secreto para coordenar operações, incluindo o envio de cocaína para a Europa, em parceria com a máfia italiana e membros do PCC.




Willian Barille: O Megatraficante

Perfil

Willian Barille, de 37 anos, é um empresário acusado de ser um megatraficante que conectava organizações criminosas globalmente, incluindo a máfia italiana. Ele usava um aplicativo de mensagens secreto para manter sua rede criminosa.


Atividades Criminosas

Entre 2018 e 2022, Barille movimentou R$ 2 bilhões no sistema financeiro brasileiro, utilizando suas nove empresas para lavagem de dinheiro do tráfico. Atuava como um "faz tudo" do PCC, coordenando o envio de cocaína para a Europa pelo porto de Paranaguá.


Operação no Porto

Barille e sua quadrilha tinham acesso a informações privilegiadas do porto, permitindo que inserissem cocaína em contêineres que não eram verificados fisicamente. Em 2020, dois carregamentos de 770 kg de cocaína foram roubados, levando a uma série de assassinatos relacionados.


Relações com a Máfia

Barille se associou a Nicola Assisi, um mafioso italiano, para operações de tráfico. Após a prisão de Assisi em 2019, Barille continuou suas atividades, utilizando novas equipes e métodos.


Transporte Aéreo de Drogas

Barille começou a usar aviões particulares para transportar drogas. A Polícia Federal apreendeu uma aeronave que levava quase uma tonelada de cocaína para Bruxelas.


Monitoramento e Prisão

Desde 2020, Barille foi monitorado pela Polícia Federal e autoridades internacionais, que tiveram acesso a mensagens trocadas por meio do aplicativo SKYECC. Em dezembro de 2022, a PF realizou uma operação contra ele, resultando em buscas em 31 endereços.


Situação Atual

Após ser foragido por um mês, Barille se entregou e afirmou não ter envolvimento com o tráfico. Seu advogado nega as acusações, mas a Polícia Federal acredita que ele comandava a organização criminosa.



 
 
 

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