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Bolsonaro Confia em Nova Composição do TSE em 2026 para Reverter Inelegibilidade e Disputar Eleição

  • Foto do escritor: Alexandre Ferreira
    Alexandre Ferreira
  • 19 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Jair Bolsonaro acredita que a nova composição do Tribunal Superior Eleitoral em agosto de 2026, com Kassio Nunes, André Mendonça e Dias Toffoli, pode reverter sua inelegibilidade antes da eleição presidencial.




Jair Bolsonaro acredita que as mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto de 2026, meses antes da disputa presidencial, poderão influenciar a decisão sobre sua inelegibilidade. Em entrevista, o deputado federal Eduardo Bolsonaro destacou que Kassio Nunes Marques assumirá a presidência do TSE, enquanto André Mendonça também fará parte do colegiado. Cármen Lúcia será substituída por Dias Toffoli, que é visto por Eduardo como um ministro “mais equilibrado”.


Expectativas sobre a Nova Composição do TSE


Eduardo Bolsonaro comentou que a nova configuração do TSE não necessariamente privilegiará sua família, mas acredita que será mais equilibrada em comparação ao período com Alexandre de Moraes. Ele ressaltou que a presença de ministros como Toffoli, que tende a ser menos ideológico, poderá trazer um novo panorama ao tribunal.


A Importância do Equilíbrio no TSE


O deputado enfatizou que a diversidade de indicações no TSE, incluindo ministros que não foram escolhidos por Bolsonaro, poderá resultar em um colegiado mais ponderado. Ele acredita que essa nova dinâmica será crucial para a condução das decisões do tribunal nas eleições de 2026.


André Mendonça foi mencionado por Eduardo Bolsonaro em relação à discussão sobre a inelegibilidade do ex-presidente. O parlamentar comentou que existem instrumentos jurídicos que podem ser utilizados para reabrir esse debate, como a apresentação de novos fatos e ações rescisórias. Ele ressaltou que sempre há possibilidades de ingressar com pleitos judiciais, citando o exemplo de Lula, que também enfrentou questões de inelegibilidade.


Inelegibilidade de Bolsonaro


O ex-presidente Bolsonaro foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho de 2023. A decisão foi motivada por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, realizada em 18 de junho de 2022.


Voto da Ministra Cármen Lúcia


A ministra Cármen Lúcia foi responsável por apresentar o voto que formou a maioria a favor da inelegibilidade, destacando que o evento tinha um caráter eleitoreiro. Na época da decisão, a Corte era presidida pelo ministro Alexandre de Moraes.


Mudanças na Presidência do TSE


Atualmente, o TSE é presidido por Cármen Lúcia, que está prevista para ser sucedida em breve.


O ministro Kassio Nunes Marques, indicado por Jair Bolsonaro, assumirá um papel importante no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto de 2026, meses antes da eleição presidencial de outubro.


Indicações de Bolsonaro


Além de Kassio Nunes Marques, o ex-presidente Jair Bolsonaro também indicou André Mendonça, que também integrará o TSE em 2026.


Composição da Corte Eleitoral


A Corte Eleitoral é composta por sete juízes: três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados. A presidência da Corte é sempre exercida por um ministro do STF.

 
 
 

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